O Neoclassicismo foi tendência dominante na arte européia entre o final do século XVIII e início do século XIX. Caracteriza-se principalmente pela revalorização dos valores artísticos gregos e romanos, provavelmente estimulada pelas escavações e descobertas que estavam sendo realizadas no período nos sítios arqueológicos de Pompeu, Herculano e Atenas. O aparecimento do Neoclassicismo também é considerado uma reação contra os exageros do Barroco e do Rococó, cultuando principalmente a razão, a ordem, a clareza, a nobreza e a pureza, atributos que acreditavam ser inerentes às culturas gregas e romanas. A valorização desses aspectos parece ainda estar intimamente relacionada à época histórica do Movimento, chamado Iluminismo ou “Era da Razão”. Roma era considerada um dos principais centros do movimento, cidade onde vivia o crítico de arte alemão Joachim Winckelmann (1717 - 1768), considerado o fundador teórico do neoclassicismo. Um dos trabalhos arquitetônicos considerados precursores do gosto neoclássico é a “Chiswick House”, em Middlesex, perto de Londres, construída por Lorde Burlington (1695 -1753) - que gozava de grande prestígio na época.
Figura 1-Chiswick House - Lorde Burlington
Os artistas neoclássicos tentaram substituir a sensualidade e trivialidade do Rococó por um estilo lógico, de tom solene e austero. Surgiram os primeiros edifícios em forma de templos gregos, as estátuas alegóricas e as pinturas de temas históricos. As encomendas já não vinham do clero e da nobreza, mas da alta burguesia, mecenas incondicionais da nova estética.
Figura 2- Igreja de Madeleine localizada em Paris
As principais características deste movimento artístico na arquitetura são as formas regulares, geométricas e simétricas, frontões triangulares, volumes corpóreos, maciços, bem definidos por planos murais lisos e a utilização de materiais nobres como mármore, granito e madeiras.
Arquitetura do Romantismo
A arquitetura do romantismo foi marcada por elementos contraditórios, fazendo dessa forma de expressão algo menos expressivo. O final do século XVIII e inicio do XIX, formaram marcados por um conjunto de transformações, envolvendo a industrialização, valorizando e rearranjando a vida urbana. A arquitetura da época reflete essas mudanças; novos materiais foram utilizados como o ferro e depois o aço.Figura 3-Torre Eiffel de Gustave Eiffel
Ao mesmo tempo, as igrejas e os castelos fora dos limites urbanos, conservaram algumas características de outros períodos, como o gótico e o clássico. Esse reaparecimento de estilos mais antigos teve relação com a recuperação da identidade nacional. A escultura e a arquitetura registram pouca novidade. Observa-se, grosso modo, a permanência do estilo anterior, o neoclássico. Vez por outra se retomou o estilo gótico da época medieval, gerando o neogótico.
Figura 4-Parlamento de Londres
Entre os arquitetos mais reconhecidos desse período historicista ou eclético, deve-se mencionar Garnier, responsável pelo teatro da Ópera de Paris; Barry e Puguin, que reconstruíram o Parlamento de Londres; e Waesemann, na Alemanha, responsável pelo distrito neogótico de Berlim.
Figura 5-Barry e Puguin - Garnier.
Grupo:
Ana Carolina Lopez.Andressa Crystine.
Jhully Rodrigues.
Ricardo Eric.
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